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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Resenha: Qual Seu Número?

Autora: Karyn Bonask
Editora: Novo Conceito
Páginas: 414
5/5
Delilah Darling tem quase 30 anos e já se relacionou com 19 rapazes. Sua vida sentimental não tem sido exatamente brilhante, pois todo cara que conhece parece fugir do relacionamento. Quando lê uma matéria no jornal em que a média de homens para uma mulher de 30 anos é de 10,5, fica desesperada e assustada por estar muito acima dela. Além de tudo, o artigo no jornal terminava falando que, se a mulher tivesse o número acima dessa média, seria impossível a pessoa certa. Na tentativa de não aumentar seu número e perder de vez a chance de se casar, Delilah sai à procura de seus antigos namorados e tenta reconquistá-los. Será que um deles estará disposto a esquecer o passado e começar uma linda história de amor? Qual Seu Número? revela os segredos de cada mulher e prova que, quando se trata de assuntos do coração, números são apenas uma fração de tempo.
"Meu nome é Delilah darling. Tenho 29 anos. Sou solteira, e, bem... Sou uma mulher fácil." 

Como ela mesmo diz "fácil", resumindo essa palavra: Delilah já dormiu com 19 homens. E depois de ler esta informação: "Uma pessoa tem em média, 10,5 parceiros sexuais durante a vida." 
Só resta uma coisa a fazer: Ela resolve colocar ordem na sua vida sentimental. Resolve assumir o controle e não ultrapassar dos 20. Ou seja, ela terá que encontrar o cara certo... Aquele que ficará para sempre em sua vida.
"Talvez seja loucura estabelecer um limite, mas chega um momento na vida em que uma gota d'água vai fazer o copo transbordar. Eu havia chegado àquele ponto. Era o bastante. Vinte, o limite; é assim que as coisas seriam... Vinte. Não mais. Nunca mais!
Mas por obra do destino, ou pode se dizer "azar" mesmo, ela perde o emprego. No mesmo dia, Delilah e seus colegas de trabalho vão beber em um bar, para lamentar o ocorrido. No dia anterior Delilah acorda e percebe que não está em sua cama... Oh meu Deus! Ela dormiu com Roger! O cara que ela odeia, o cara que usa um cinto de couro trançado. Ela não acredita no que fez, e pior não se lembra de nada. Resumindo: "Ela conseguiu jogar fora a última chance."
"Meu Deus, porque eu? Por que você decidiu me castigar desta forma? Porque eu desprezo bandas que tocam música gospel? Eu sei que elas pregam a sua palavra, mas sejamos honestos, a maioria dela é um lixo. É porque eu como carne vermelha na sexta-feira santa? É por isso? Se for por isso, eu juro que nunca mais farei isso, eu juro. Por favor, Deus, o que quer que eu tenha feito, qualquer coisa que seja, me perdoe! Por favor, Deus, faça com que a noite passada simplesmente desapareça, e eu prometo... nunca mais vou beber de novo!"
Sem saber o que fazer, Delilah precisava conversar com alguém, e vai até a igreja. "Perdoe-me, padre, pois eu pequei." Ela começa a contar tudo para o padre, tudo mesmo. Quando ela termina de confessar e o padre não fala nada, Delilah resolve ir embora. Mas quando o padre diz seu nome, ela quase tem um ataque. O padre é Daniel Wilkerson, seu primeiro amor, sua primeira vez.
- Faz muito tempo, Delilah - ele prossegue. - Da última vez que nos vimos, estávamos... Transando! - eu berro, interrompendo-o. Ai, meu Deus! Ops! Digo... ai, que droga!
As coisas não podiam está pior. Como aquilo podia está acontecendo. Só podia ser castigo mesmo! Delilah queria sair correndo, mais resolve conversar com Daniel. Ao deixar a igreja, ela tem uma tarefa a fazer: "Uma lista de seus ex-namorados, e porque de não ter dado certo, com cada um deles." Mas Delilah não é normal, e fará uma pesquisa mais profunda... (Risos). Na paranoia de não ultrapassar o número 20, ela resolve ir atrás de seus ex-namorados. Ela acredita que um deles pode ser o homem da sua vida. Sua amiga Michelle acha uma insanidade essa ideia, mas Delilah prefere arriscar, pois sua vida amorosa é um desastre. Sua irmã mais nova está noiva, preste a se casar, e sua mãe acha que ela não está bem por causa disso.
"Del, é a sua mãe. Escute, eu espero que você não tenha ficado irritada por Daisy ter ficado noiva antes de você. Verde não é uma cor que lhe cai bem... Faz você parecer ainda mais apagada e desbotada do que já é. Mal posso esperar para vê-la hoje à noite na festa. Até lá!"
Delilah só tem uma saída: "Atravessar o país de carro (alugado) para encontrar todos os caras com quem ela transou." Tudo isso para não aumentar um limite autoimposto que ela enfiou na cabeça. Delilah precisa de ajuda para encontrar todos eles. Pensando nisso, ela contrata seu vizinho Colin para o serviço. Dessa forma Delilah começa sua tarefa. Ela tem 3.988 dólares, 42 dias e 16 rapazes. E vai em busca do homem da sua vida. O primeiro é Rod. Nome verdadeiro: Rod Verdicchio. Relacionamento totalmente baseado em sexo, sem envolvimento emocional. Obcecado por seu CÃO. 

Acho que não preciso dizer que esse livro é muito engraçado. Dei muitas risadas com Qual Seu Número? A lista de ex-namorados de Delilah... Cada história uma mais divertida que a outra. É um que vira padre, outro que é gay, outro que vira mutreteiro e outras coisas mais hilárias ainda. Uma narrativa simples, uma leitura leve e cheia de surpresas."Delilah que diga." Karyn Bosnak acertou em cheio! Este livro me conquistou por vários motivos, desde a primeira página até a última. 
Os personagens são marcantes e engraçados. São cheios de vida. Mulher super engraçada, determinada, que as vezes sabe o que quer, mais que também se deixa levar pelas opiniões dos outros. "Aquele tipo de pessoa que se preocupa demais com que os vizinhos vão falar." Mais ela também é lutadora. Mais não deixa de ser louca também! "Quem em sã consciência vai atrás de ex-namorados, em busca da alma gêmea?" (Risos) 
Em várias páginas encontramos listas de Delilah, recados deixado para ela por e-mail e por telefone, mapas para onde ela está indo e notas de rodapé em quase todo livro. E isso deixa a leitura mais divertida, pois rir demais dos recadinhos deixado pela mãe de Delilah... A mulher é um furação e não deixa de pegar no pé da filha. Um Check-Lit maravilhoso. Um livro ideal para se divertir e dar boas risadas. Recomendo com certeza.
 "O amor e a culinária devem ser apreciados como se não houvesse amanhã."

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